Sexta-feira, Abril 19, 2024
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De Blade Runner a Ghost in the Shell: o universo cyberpunk

Quando o olhar Replicant de Daryl Hannah se cruza com o humano de Harrison Ford em Blade Runner, percebemos essa atracão mútua entre o humano e a máquina, mas também a imperfeição que reside no desejo de ter o que não é possível. Um raccord retomado agora entre a cyberpunk Scarlett Johansson e a criatura humana em Ghost in the Shell, o filme que acaba de chegar às salas de cinema.

A alma replicada

É curioso como mais de duas décadas depois da estreia da animação original japonesa e mais de três de Blade Runner, os limites entre o físico e mecânico se mantêm um tema atual e fresco. De resto, o desejo de prolongar a vida tem sido uma constante ao longo da história da cultura mangá. Esse é, aliás, o link perfeito para a origem da expressão cyberpunk, como se repente o mito de Frankenstein ressuscitasse numa urbe cibernética.

Só que talvez do botox às cyber-peças, o velho Frank dificilmente deixaria de ansiar pelo sangue a correr nas veias.

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