Julianne Moore foi o foco de toda a atenção na abertura do 54º Festival internacional de Cinema de Karlovy Vary, que decorre até ao próximo dia 6 de julho nesta conhecida cidade termal da Boémia na República Checa, a 150 kms de Praga. O MC de serviço foi Marek Eben que usou de fina ironia para comemorar os 30 anos da revolução de Veludo, testemunhando a deposição do governo comunista em 1989 e usando a metáfora de um canapé de ovo cozido e maionese que deveria ser comido de forma especialmente cuidadosa para evitar a nódoa.
O evento seria lançado pelo espetacular número musical de acrobatas que viajaram pelos elementos cénicos da edição deste ano do festival empolgando a plateia na sala principal do Hotel Termal, quartel general do festival.
O protocolo seria cumprido pelo presidente do KVIFF Jiri Bartoska após uma montagem de carreira que levantou a sala numa standing ovation, pela celebração da longa parceria de 25 anos com a programadora Eva Zaoralová à frente dos destinos artísticos do festival.
Logo depois o evento da noite, com Julianne Moore a subir ao palco para receber o Globo de Cristal, em homenagem à sua carreira, seguida pelo ator Billy Cudrup e o realizador (e seu marido) Bart Freundlich, autor de After the Wedding, o filme de abertura do festival numa adaptação do projeto homónimo da dinamarquesa Susanne Bier em 2006.
Entretanto lá fora o público era servido pelos arranjos da orquestra sinfónica checa com arranjos dos Beatles, certamente a pensar na exiboção de Yesterday, de Danny Boyle, no sábado de manhã.
