Foram revelados este domingo, dia 1 de julho, em Karlovy Vary, República Checa, durante a 53ª edição do festival de cinema local, os dez filmes que concorrem para o prémio LUX Film Prize, como sempre numa promoção e apoio do Parlamento Europeu.
Entre os escolhidos nota-se uma variedade dos temas que mais vão afetando o nosso continente, como a emigração, populismo, ambiente, mas também globalização, guerra, memória, justiça, género, religião e diversidade.
Ficou assim a lista dos dez filmes selecionados: Border, do iraniano Ali Abbasi, Donbass, do ucraniano Sergei Loznitsa, Girl, do belga Lukas Dhont, Lazzaro Felice, da italiana Alice Rohrwacher, Mug, da polaca Malgorzata Szumowska, Styx, do austríaco Wolfgang Fischer, The Other Side of Everything, da sérvia Mila Turajlic, The Silence of Others, da espanhola Almudena Carracedo, U-July 22, do dinamarquês Erik Poppe e Woman at War, do islandês Benedikt Erlingsson.
Estes foram os eleitos entre mais de 50 filmes pré selecionados, muitos deles presentes em alguns dos mais importantes festivais de cinema. Este ano o foco parece ter sido, para além da originalidade dos projetos a diversidade de escolha atrás da câmara, já que revelam algumas realizadoras europeias estreantes.
A seleção oficial decorreu no Hotel Pupp, um dos mais luxuosos desta cidade termal, e foi revelada pela vice-presidente do Parlamento Europeu Evelyne Gebhardt, e coadjuvada pela vice-presidente do Comite de Cultura e Educação Martina Helga Trupel, a vice-presidente do comité de financiamento e controlo, Martina Dlabajová, os membros do comité de cultura e educação Michaela Sojdrova e Bogdan Wenta, além da coordenadora do Prémio LUX, Doris Pack.
O Prémio Lux é um prémio cinematográfico concedido anualmente, pelo Parlamento Europeu. O nome provém do latim lux que significa “luz” e do nome de família dos irmãos franceses Auguste e Louis Lumière, inventores do cinematógrafo.
Cartas da Guerra, do português Ivo Ferreira, foi um dos nomeados ao Prémio LUX, em 2016.
