We might have been loners, but we were not losers, disse Wenders quando recordou os tempos de afirmação da European Film Academy, ainda antes da queda do Muro de Berlim.
E recordou o nacionalismo, como a maior e pior doença europeia, interrogando-se, como podem procurar o futuro no seu passado podre?
Acusou ainda as Finanças e a Economia de serem baseadas na ganância e crescimento. E especificando ainda que a Europa baseia-se nos ideais gloriosos de como somos enquanto humanos. Estaremos a lutar por estes ideais? Temos de o fazer. Estão pontos?
Aqui deixamos parte do seus discurso:
“Este 30º aniversário é, para mim, um milagre. Ao olhar para a Europa vejo ainda uma grande promessa, um milagre. Onde muitos querem estar. A Europa não é o problema, é a solução. Vamos defende-las com as nossas convicções. A nossa família europeia pode fazer a diferença com as nossas histórias e as nossas diferenças.
Podemos ter sido solitários, mas já não estamos sós. Ganhamos solidariedade, identidade, como família a e não como concorrentes.
Apelo aos jovens para usar os meios digitais para avançar para o futuro, para a Europa do futuro. Para a Academia permaneça como uma Arca como tem sido até agora. Viva a Europa da diversidade e a diversidade do cinema Europeu.”
Wim Wenders, o Presidente da Academia Europeia de Cinema.